27 junho 2005

ALGO - Pois, realmente não sei...

Exames... Logo fui eu (próprio) iniciar os escritos neste deplorável blog em época de exames. O tempo começa a escassear e não há tempo para pensar em grandes divagações sobre tudo e sobre nada (algumas baboseiras, vá.. já tinha avisado!).

Como és o único que aqui me visitas, peço-te desculpa por não postar nada de especial nestes últimos tempos. Tenho muitas ideias, mas tempo para as desenvolver não existe muito. Lá mais para o final da época de exames escrevo qualquer coisita!

Enquanto isso, tu, sim tu, que leste os artigos fatídicos que postei, bem que podias comentá-los! Dar umas ideias novas, dizer que eu não tenho razão (o que é bem provável!).

Mas a vida continua, e eu tenho cadeiras para fazer! Engenharia Civil não se faz sem um mínimo de estudo! Espero que continues a vir todos os dias, nem que seja para o contador aumentar dois números todos os dias (sim, porque o outro é a minha visita!). Sinceros cumprimentos!

25 junho 2005

POLÍTICA - Todos diferentes, todos iguais

Parece que nos últimos anos tivemos em Portugal dois governos sucessivos supostamente distintos, mas em muitos aspectos parecidos.

Ora vejamos: ambos prometeram antes das eleições não subir os impostos, ambos chegaram ao governo e disseram que o estado do país era muito mau, ambos pediram uma comissão Constâncio, ambos justificaram medidas de austeridade com o desconhecimento de tal excessivo défice, ambos aumentaram o IVA e os combustiveis, ambos cortaram na função pública, ambos impingiram-nos a ideia do "apertar o cinto", ambos procederam a sucessivas nomeações de cargos políticos, ambos renovaram a frota de automoveis dos ministérios, ambos distribuiram "jobs" pelos "boys", ambos fizeram de nós, portugueses, estúpidos...

Sendo assim, resta-nos uns quantos partidozecos: os da direita conservadora (liberais cristãos semi-nacionalistas), os da esquerda tradicional (marxistas-leninistas do proletareado) e os da esquerda moderna (troskistas neoburgueses)...

Nós, portugueses, votamos pela mudança, mas o que muda realmente é só a cor: ora laranja, ora rosa. Estamos entregues aos bichos!!

24 junho 2005

FOTO - Fogo na Figueira

Aqui fica uma foto do fogo de artificio a atingir o público no S. João da Figueira da Foz. Feriu 51 pessoas.


Fotografia por João Bicho.

23 junho 2005

ALGO - Mensagem

Não. Não vou recitar Fernando Pessoa. A minha apetencia por poesia nunca foi muito além do dado nas aulas de Português até ao 12º ano.

Venho apenas transmitir uma mensagem a ti, leitor, e a outros demais leitores. Venho agradecer as boas palavras de algumas pessoas que leram alguns artigos. Não pretendo impingir ideias, mas sim abrir um diálogo sobre questões que penso importantes.

Prometo que não vou chatear mais os leitores meus amigos que vêm cá para me "fazer o jeito", abrem a página e quando vêm o tema dos artigos e a sua extenção dizem: "Ah e tal, eu venho cá ler isto depois, quando tiver mais tempo!". Compreendo perfeitamente que os temas que acabei por abordar preferencialmente neste deplorável blog não interessem à maioria dos jovens. O pessoal tem mais que pensar!

No entanto, deve ser coisa congénita do código genético português. A malta não está muito a fim de se ralar com os problemas nacionais! Queremos é bola! Bola e novelas brasileiras (se bem que as tugas estão a ficar bem na moda!). "Apertar o cinto? Pode ser... Desde que o Benfica seja campeão!".

Isto com umas aulinhas até que se calhar se resolvia nas gerações futuras! Já que se fala muito na Educação Sexual, porque não também se reclamar por aulas de Educação Civíca? Basta olhar em volta e ver a crescente falta de civismo das pessoas, e cada vez mais dos jovens. Não se pretende moldar cabeças e pensamentos, mas sim permitir um diálogo aberto entre os estudantes sobre temas da actualidade e conceitos de sociedade. Sociedade! Porque somos seres sociais!

Talvez assim deixassemos de ser a figura de portugueses que o sr Presidente da República descreveu...

21 junho 2005

CITAÇÕES - Já lá vai um tempo...

"Estamos perdidos há muito tempo... O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada. Os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido! Algum opositor do actual governo? Não!"

EÇA DE QUEIROZ, Portugal, 1871

PELO LEITOR: Europa do NIM

Achei bastante interessante o comentário que o Eduardo deixou no blog. Por isso passo aqui para que todos possam ler e faço uns pequenos comentários no final. Espero com isto conseguir trabalhar num processo de troca de ideias úteis a quem as ler! Peço desculpa ser um artigo tão extenso…

Por: Eduardo Antunes

Os claros NÃO da França e da Holanda despoletaram uma crise da Europa a 25. Poder-se-á pensar que o NÃO está directamente associado ao conteúdo da constituição, ou talvez seja mais do que isso. Na verdade, a grande maioria dos cidadãos europeus desconhece o que diz a constituição europeia. Contudo, devido à crise económica imposta pela liberalização dos mercados asiáticos e adesão dos países de leste, os cidadãos vêem o referendo como uma forma de protesto, não à Europa, mas à crise. Internamente, a adesão dos novos países de leste, relativamente próximos da Europa central, trouxe uma canalização e deslocação do investimento para estes, principalmente devido ao factor custo de mão-de-obra. Não querendo fugir ao tema proposto, nomeadamente o referendo à constituição europeia, proponho um futuro tema com o título: “Europa a 25, que futuro para Portugal”. Ouve ainda aqueles que votaram contra, devido apenas a problemas internos. Assim sendo, quando a desinformação é evidente, o referendo é utilizado apenas como meio de expressão de revolta. O adiamento do referendo em outros países deverá favorecer a informação dos cidadãos europeus. É claro que o NÃO expressado pelos dois países é difícil de aceitar e é mais uma facada, numa Europa em crise e desunida.


Caro Eduardo,

Não penso que a crise que se estabeleceu na Europa esteja relacionada com o NÃO na França e na Holanda. Penso que é uma crise provocada pelos países mais fortes, que, transformando-se a Europa subitamente num espaço de 25 países, tentam monopolizar o poder de decisão neles próprios (viu-se a dificuldade de negociação do novo quadro de apoios para 2007, principalmente do lado Inglês).
Deixa-me dizer que a maioria das pessoas não conhece a constituição do seu próprio país e no entanto não é por isso que não a respeitam e não lhe conferem a soberania (a constituição portuguesa tem cerca de 300 artigos!). Acrescento ainda que o Reino Unido não tem uma constituição nacional, e no entanto é um país desenvolvido e de plena afirmação política e de soberania.
Devo dizer que concordo quando dizes que o referendo foi usado como forma de protesto ao governo (mas só teve esse impacto em França). Mas isso também quer dizer que o conceito de Europa política ainda não está completamente absorvido pelos cidadãos.
Nomeadamente na Holanda, o NÃO foi uma forma que os cidadãos tiveram de dizer que devemos “afrouxar” a velocidade a que a Europa caminha para uma Federação. É esta a minha opinião também. Estamos a acelerar o passo, sem termos ainda bem sedimentada toda uma nova dimensão política (as divergências em política externa são muitas de país para país). Além disso, os cidadãos começam a sentir que o seu país está a perder soberania, passando muitos poderes para o governo central em Bruxelas, comandado por uns senhores que não conhecem e que nem falam a mesma lingua nem nunca estiveram no seu concelho!
Acrescento ainda que o problema da abertura da Europa aos países de leste só tem maior dimensão em países pequenos como Portugal, que em vez de se industrializar e modernizar em tempo devido, preferiu continuar a apostar na mão de obra barata para atrair investimento externo.
Para concluir, e pegando na tua dica do tema a abordar, penso que antes de se discutir a um nível Europeu se devemos fazer uma constituição política para a Europa, devia-se discutir o que é a Europa nos dias de hoje, onde entraram 10 novos países recentemente. Quais são as fronteiras da Europa? Até que países poderá ser alargada? Qual o conceito de Europa? Será uma Europa meramente económica? Será uma Europa de raiz histórica comum? De cultura idêntica? De plano político semelhante? Qual o objectivo com que estamos a constituir esta sociedade de nações? Custa-me a acreditar que o conceito seja simplesmente o de fazer frente económica aos Estados Unidos. É um conceito um pouco arrogante e em nada pacifico…

20 junho 2005

FOTO - Campanha dos Outdoors..

É sempre bom quando um partido político nos mete um outdoor mesmo à frente da porta de casa...



Foto tirada na terriola Matos, junto a essa bela localidade de Sampaio, na Figueira da Foz.

18 junho 2005

POLÍTICA - A Europa do NIM

Situação:
- governantes fizeram uma constituição para a Europa;
- governantes optaram por deixar os cidadãos escolherem se queriam a constituição;
- cidadãos de dois países importantes da união exprimiram-se significativamente para dizer que NÃO queriam a constituição;
- há forte probabilidade de cidadãos de outros países da união dizerem que NÃO querem a constituição europeia.

Medidas dos governantes:
- adiar os referendos dos restantes países e a decisão de SIM ou NÃO à constituição para daqui a algum tempo, quanto tudo “estiver mais calmo”.

Reflexão:

Presumo que o objectivo dos referendos seja que os cidadãos tenham o poder de decisão directa sobre questões que os nossos governantes concluam ser de especial relevo. Ora se em dois países os cidadãos decidiram significativamente que NÃO queriam a constituição europeia e que, a cumprir-se as sondagens, noutros países também surgiria um NÃO à constituição, é porque realmente os cidadãos europeus NÃO querem uma constituição para a Europa. Lógico, não é? Questão encerrada.

Estava-me a esquecer… Não é questão encerrada. Há um adiamento do processo! E pergunto eu: mas porquê?

Aproxima-se o NÃO à constituição europeia e os nossos governantes adiam a decisão para quando tudo “estiver mais calmo”. E depois se, nessa altura, houver outro NÃO? Volta-se a adiar? Se eles querem o SIM e os cidadãos querem o NÃO, porque é que insistem com referendos e com o adiar do processo? Acabem com os referendos e aprovem eles mesmos a constituição europeia! Porque nos querem obrigar a um SIM? Será para que no final digamos todos em côro “obrigado grandiosos governantes por nos terem possibilitado a escolha de uma constituição que muito queríamos”?

Enfim, coisas lá de Bruxelas

POLÍTICA - A questão dos professores

A questão é esta: será que a comunicação social irá aniquilar a causa dos professores?

Não me vou estender muito sobre a causa dos professores. Só queria referir que o actual governo tomou algumas medidas na defesa do “apertar o cinto” que tocou especialmente na função pública. Para a maioria dos portugueses o significado do “apertar o cinto” é a diminuição do seu ordenado, o aumento dos impostos, a maior dificuldade de viver com o dinheiro que ganham. No entanto, o que não “vêem” é que essas medidas agora tomadas vão retirar aos funcionários públicos benesses que esses mesmos lutaram 20 anos para as conseguir!

Porquê os professores? Ora falando muito directamente e abertamente, na função pública os professores são a classe mais academicamente instruída (pressupomos que seja também a mais esclarecida), e estão a ver esse estatuto, ganho ao fim de anos, perdido em dois dias…E se estão em desacordo, apresentando os seus justos argumentos, têm todo o direito à greve e à manifestação (ainda vivemos numa democracia, raios!).

Voltando à questão: irá a comunicação social apresentar correctamente e em isenção os argumentos dos professores (representando toda uma função pública) e os argumentos do governo, sem cair num dizer aquilo que os “portugueses” querem ouvir? Sim, porque o senhor electricista, a senhora empregada de escritório, o senhor mecânico, o senhor segurança, etc., acham muito bem esta descida de benesses: é a inveja do estatuto que outros ganharam organizando-se!

Questão importante é esta, uma vez que, ao que recordo, há dois mínimos anos, a causa dos estudantes foi duramente atacada pela comunicação social, que os acusou de bêbados, baldas, meninos ricos, “parasitas” que gastam o dinheiro de todos os contribuintes para andar a passear-se pela faculdade (aquilo que a generalidade quer ouvir). E as propinas vieram, aumentaram e ficaram.

Pena foi que olharam apenas a alguns casos, extrapolaram para toda uma comunidade estudantil e esqueceram a verdade da questão: terão os nossos jovens portugueses direito enquanto cidadãos a uma educação e instrução de qualidade, de modo a que possam ser um dia homens e mulheres dispostos a modernizar o país? Será este um aviso da crescente despreocupação que os sucessivos governos têm com o ensino superior? E não me falem em choque tecnológico…

Finalizando, só queria deixar este pensamento: porque é que as pessoas ficam contentes por os outros perderem o estatuto que elas não têm? Porque é que não pensam que devíamos era todos lutar para que a igualdade dos funcionários públicos e não-públicos não seja estabelecida pela fasquia dos mais desfavorecidos, mas sim pela fasquia superior, isto é, que todos usufruíssemos das actuais regalias dessa “classe pública”?

14 junho 2005

ALGO - Asfalto no Sampaio

É com grande alegria que posso anunciar que a grande AVENIDA da Mocidade neste bonito lugar que se chama SAMPAIO já tem a autrora estrada cheia de buracos com um tapete asfaltico completamente renovado!

Agora o autor deste blog (eu próprio!) já poderá passear-se com o seu bonito carro nas ruas desta aldeia, sem o perigo de estragar a suspensãO nem rebentar um pneu (para comemorar lavei o carro e tudo!).

Deixo aqui um grande bem haja ao senhor presidente da junta, que a quatro meses das autarquicas se lembrou de asfaltar o Sampaio, o último lugar da freguesia a precisar de novo reforço.

Viva Sampaio! Viva Portugal! Viva as eleições autarquicas!

Álvaro Cunhal

Morreu ontem Álvaro Cunhal.

Portugal fica com este nome marcado para todo o sempre na sua história. Homem de ideais convictos, homem de liberdade, cidadão do mundo.

Para sempre fica um obrigado a um homem que lutou pela liberdade do regime autoritário. Ele, como tantos, proporcionaram a Portugal um diálogo aberto no quadro político de uma democracia!

Homem que muito deu, sem receber nada em troca, a não ser o perpectuar de um nome.

Condolências a Portugal por se privar deste filho.

11 junho 2005

ALGO - Carcavelos ao Rubro

Isto de ser estudante no técnico e estar em época de exames dá uma trabalheira... Quer-se dizer, queria aqui fazer umas divagações e pensar um bocado fora exames para postar no blog, algo lógico e racional (na medida do possivel, algumas babozeiras...), mas solos e resistência não deixam!

Não dá! O cérebro fica cansado e já não vomita mais nada cá para fora...

Curiosamente, hoje estava a ver as noticias no portal do Sapo (não sei porque é que não vejo o telejornal... era mais fácil...) e deparei-me com uma notícia preocupante: então não é que uns amigos da Amadora resolveram visitar Carcavelos e assaltar a malta que lá se banhava de sol?! É que não eram um grupinho! Juntaram-se cerca de 500 entre os 12 e os 20 anos!!

Faz parecer que voltamos aos anos 20, grupinhos de rapazes que assaltavam em Nova York e Chicago, que vieram mais tarde a transformar-se nas máfias italianas (ver filmes Era uma vez na América e os Padrinhos)!

Faz-me lembrar um episódio que se passou comigo, eskilo e ladeira, nessa mesma praia, em que um sócio lá desses lados nos roubou a nossa querida bola de ténis... Bastardos!!!

09 junho 2005

POESIA - Morte de um galho

Mais um poema da minha autoria.

Morte de um galho

O sol bate na vidraça
Imune ao seu desejo
Ardente como a garça
Que sopra num bocejo.

Água vem ai meu moinho
Sobe a cima, sobe a baixo
Corre sempre, vai sozinho
Pela sombra, simples gajo.

Puxa a arma da cintura
Pedra sai num curto galho
Retrato não trás fissura
No vermelho do Carvalho

Sopra vento, sopra curto
Moinho não está fechado
Água corre por um surto
De um curso todo errado.

Vem a garça lá do fundo
Voa rasa pela aragem
Sofre sempre por um mundo
Cansado, da viagem...

POLÍTICA - Carmona em Lisboa

Caro leitor Lisboeta, a 4 meses de "distância" das autárquicas, aqui apresento alguns argumentos acerca da minha convicção de que o cidadão independente Carmona Rodrigues, candidato pelo PSD à câmara de Lisboa, ganhará as eleições. Já discuti isto com algumas pessoas, fica agora aqui uma síntese dos diversos factores positivos.
Desafio a outros que deixem nos comentários os factores negativos ou alguma opinião particular.

CARMONA RODRIGUES, cidadão independente, candidato pelo PSD a Lisboa

Factores Pessoais

1. É independente;
2. A separação semi-"litigiosa" de Santana Lopes afasta-o das suas politiquices;
3. Está associado a um período menos polémico da câmara;
4. Está e vai fazer uma campanha com propaganda sem conotação partidária;

Factores do Partido

5. Os eleitores têm noção de que já castigaram o PSD nas legislativas, o que levou à queda dos autrora dirigentes;
6. Novos rostos do partido, principalmente o líder, acolhem maior simpatia por parte dos eleitores (ver as sondagens);
7. Uma possível coligação concentrará votos da direita;

Factores da Oposição

8. Os três maiores partidos de esquerda apresentam três candidatos distintos;
9. Candidato de peso do BE, Sá Fernandes, irá recolher muitos votos importantes na esquerda (devido à maior expressão que o BE tem na capital);
10. Carrilho é considerado por muitos como um elitista, reunindo alguma discordância na esquerda e no próprio partido;
11. A imagem do PS no governo irá-se desgastar até às eleições (lembrando a crise actual, o estado de graça acabará mais tarde ou mais cedo).

ALGO - Exames aí...

Já estou farto dos exames, e ainda nem começaram...

Queria aqui escrever um post em condições, tipo algo interessante e minimamente culto (ou uma tentativa disso), mas estou sem cabeça nenhuma...
Tudo começou com a pressão da entrega de Vias, com A-Zeros para um lado e memórias (in)descritivas para o outro. Depois chegou a vez de betão, que levou-me o cérebro todo durante uns tempos para lajes e fundações, culminando numa bela porcaria de frequência, da qual rezo ao Senhor para que me auxilie neste momento de aflição! Agora, para ajudar à festa, vem solos e resistência...

Como já seria de esperar, o exmo senhor sol resolveu aparecer para nos assar! Com esta história toda, a vontade de estudo diminui hiperbolicamente com cada grau de temperatura que aumenta...
Ora penso que aí está o problema da falta de produtividade em Portugal! Então com um tempo destes, a quem apetece ir trabalhar?? Não admira que os tipos lá dos países nórdicos trabalhem mais: com a chuva sempre a cair não têm mais nada que fazer!!! É lixado...

Completando, isto agora ía mas é com umas fériazinhas! Mas só dia 14 do santo mês...

Até lá solos, resistência, estruturas, dimencionamento, vias, processos e quisá betão... HABEMUS EXAMES!

08 junho 2005

FOTO - Amor de Filho

Gostava de deixar aqui um presente aos Lampiões! O filho não esquece o Pai, nem mesmo casando com o rival!
Como os tempos mudam... O dinheiro e a ambição pela glória mandam em tudo...

07 junho 2005

FOTO - Pé no Bairro

Ora então achei por bem disponibilizar aqui no blog uma bela psico-fotografia do meu bonito pé fantasmagórico, a passear-se pelas ruas e ruelas do Bairro Alto, esse engraçado e tranquilo lugar que faz de si próprio a minha segunda casa (ou será terceira?? de qualquer modo não conto com o técnico..).

Devo referir que a bela da fotografia foi retratada pelo exmo senhor cesário, um delinquente finalista do curso de design numa dessas universidades de Lisboa. Cesário, um grande bem haja a ti!

POESIA - Meu Sapato

Para começar em GRANDE, aqui fica um poema escrito em tempos por mim! Devo dizer que suscitou as mais variadas sensações em todos os que o leram. Cabe a ti, inconsequente leitor, analisá-lo e refletir perante tão profundo tema...

MEU SAPATO

As flores são alecrim
As rosas um belo pato
Fui à pesca, não te vi
E perdi o meu sapato.

A lua é azulada
Sem ela não desato
Vem aí a pinacolada
Achei meu sapato!

DISCLAIMER I

O OBJECTIVO é simples: ALGUÉM ME CALE!

Eu não sei bem o que vou aqui escrever, mas uma coisa é certa, não será nada de jeito. Se calhar é melhor até que tu (sim TU) que estás a ler estas linhas não continues a visitar esta tentativa falhada de blog pessoal de (in)discussão de ideias próprias de um ser como eu.

É obvio que não me vou apresentar. Quem quiser saber que pergunte ao vizinho do lado. Mas o que certamente acontecerá é que ninguém mesmo quererá saber quem eu sou. Ainda bem! Também isto de ser mais um cidadão no mundo é o normal de todos os dias, quanto mais um blog no mundo!

Aviso já que este e outros pseudo-textos que estão ou virão a aparecer na tela do TEU ecrã não terão a mínima coerencia linguística, nem introduções desenvolvimentos e conclusões... Isto aqui não passa de um descarregar de ideias da cabeça para o teclado, sem grande preocupação, de um modo completamente aleatório.

Como na realidade não terá muitas visitas, fico contente por ti caro leitor, por teres sido o primeiro e único (in)felizardo a visitar o meu deplorável blog... Mas também com um título pioroso como este, como quero eu cá alguém?!?!

Então assim dou por terminada a primeira assinatura. Grande bem haja a ti, leitor fatídico do blog assassínio da blogosfera portuga!!