17 julho 2005

ALGO - Sunset in Leirosa

Enfim de férias...

Já andava um pouco farto de exames e finalmente acabaram! Agora praia e passeio! Vou tentar escrever um pouco mais regularmente neste deplorável blog, a ver se passo a dizer algo de jeito... Ou então alguém que me cale!

Praia, Leirosa, essa localidade junto ao Sampaio. Este ano é possível ver algumas diferenças! Desde os úteis passadiços até à zona de praia, preservando as dunas, aos chuveiros instalados, à areia limpa, ao belo arranjo da pequena localidade de forma a acolher os turistas que lhe queiram fazer uma visitinha! E depois há os belos banhos nas calmas águas protegidas pelo molho norte, limpas da outrora espuma proveniente das celuloses, mas que agora é largada lá longe em mar alto.

É sempre um apetite ir à praia, há que aproveitar este belo recurso natural a que temos direito no nosso país!

15 julho 2005

PROVÉRBIOS - Quem semeia ventos...

Espanha e Portugal aderiram à Comunidade Económica Europeia em 1986.

QUEM SEMEIA VENTOS...

Espanha semeou subsídios de investimento comunitário. Portugal semeou subsídios de investimento comunitário.
...
Em Espanha nasceram unidades de produção modernizadas e automatizadas, em Portugal nasceram jipes e carros de luxo. Em Espanha nasceram grandes extensões de área agrícola de regadio, em Portugal nasceram casas de férias no Algarve. Em Espanha nasceram modernas técnicas de plantação agrícola, em Portugal nasceram piscinas nas novas vivendas. Em Espanha nasceram boas apostas em indústrias de futuro, em Portugal nasceram grandes férias no estrangeiro.
...
Em Espanha colheu-se dos maiores crescimentos económicos europeus em época de crise, em Portugal colheu-se crescimento económico de 0,5 % do PIB. Em Espanha colheram-se produtos mais baratos com qualidade, em Portugal colheu-se desemprego. Em Espanha colheu-se boa qualidade de vida dos cidadãos, em Portugal colheu-se subida de impostos. Em Espanha colheu-se competitividade internacional, em Portugal colheram-se sucessivos avisos e alertas da União Europeia. Em Espanha colheram-se defesas para tempos de crise, em Portugal colheu-se uma crise ainda mais grave.

...COLHE TEMPESTADES.

13 julho 2005

POLÍTICA - Crise? Qual crise??

É incrível o que ouço eu por aí. No outro dia vira-se um amigo da extrema-esquerda e diz-me que não há crise nenhuma em Portugal, que só se vê por aí carros novos, casas novas, vidas à grande, grandes férias e ninguém passa FOME. Que isto é mais uma forma de "comer" dinheiro aos que menos podem, aqueles que são "sempre os mesmos". Quando eu discordei e ripostei fui logo rotulado de capitalista neoliberal cristão! É incrível a capacidade-extrema que a extrema-esquerda tem em categorizar todos aqueles que imitem uma opinião "minimamente" política!

E porque é que estamos em crise? Podia começar a falar dos indicadores económicos para a crise, da perda de produção de Portugal reflectido no crescimento económico estimado este ano para 0,5 % do PIB, a estagnação económica, que indica a baixa produção face ao consumo de produtos, ou seja, as empresas em Portugal não escoam os seus produtos nem cá nem lá fora. Isto leva ao desinvestimento na criação de novos postos de trabalho e a dificuldade na manutenção dos actuais, fazendo com que se processe a deslocalização de unidades de produção multinacionais para territórios mais prósperos e a falência de unidades portuguesas.

Mas bem sei que a extrema-esquerda não gosta de percentagens de PIBs nem de cálculos micro e macro económicos e até dizem que as "políticas económicas é uma forma dos capitalistas atacarem o estado social".

Considerando isso, vou olhar para o país: vemos cada vez mais desempregados no interior do país e nas zonas mais desfavorecidas, reflexo da deslocalização de empresas multinacionais. Vejo empresas portuguesas que não conseguem escoar os seus produtos tanto em mercado nacional como internacional, vejo famílias inteiras que começam a viver do subsídio de desemprego, sem perspectivas de se empregarem devido à idade. Vejo os cidadãos a endividarem-se cada vez mais para poderem ter alguns bens de luxo, aproveitando baixos juros para os pagarem aos poucos. Vejo a máquina do estado a endividar-se e a gastar mais do que pode sem se conseguir controlar, a caminho de uma situação insustentável que levará o país à bancarrota. Vejo cada vez mais cidadãos a perder o poder de compra a cada dia que passa, pois se não há emprego, não há dinheiro para comprar bens. E tudo isto a desenvolver-se num ciclo vicioso que ainda não foi possível parar.

Se não vemos a crise assim, teremos de esperar que os cidadãos passem FOME para aí começar a fazer alguma coisa? Aí talvez já seja tarde de mais...

11 julho 2005

FILME - Gangs da Marinha

Assistiu-se ontem na festa da paróquia da Marinha das Ondas à estreia do filme "GANGS DA MARINHA DAS ONDAS", ao qual não faltaram os diversos personagens!

"Numa altura de crise económica e de valores, numa terra de ninguém, dois gangs lutam pela sobrevivência. O gang social-democrata, actual detentor do poder da junta, organiza a festa da paróquia à qual o gang socialista não pretende faltar! Começa assim esta sangrenta luta pelo poder e pelos votos dos eleitores, uma guerra em que só um pode ganhar! Não perca, num palanque perto de si até Outubro!"

Foi interessante poder vislumbrar neste filme a organização de cada gang, encontrando-se de um lado o gang social-democrata atrás do balcão do bar da festa, e do outro o gang socialista junto à senhora dos tremoços.

Esperemos para ver as restantes sequelas do filme agendadas para breve: "Gangs da Marinha 2 - A batalha na Expoondas", "Gangs da Marinha 3 - O contra-ataque no Sampaio", "Gangs da Marinha 4 - O Regresso à Leirosa"!