13 dezembro 2006

OLHARES ... #16

...por Cinque Terre

Daniel Domingues, Monterosso - Italia 2006

11 dezembro 2006

Vuole Fiore ?

Crónicas Milanesas #5
Itália acaba por ser um país bastante parecido com Portugal: além de haver pombos em tudo o que é praças com estátuas, também por cá existem os senhores “monhês” mais conhecidos por “ké-frô”! Como Portugal tem 10 milhões de habitantes e Itália 80 milhões, também existem 8 vezes mais pombos e 8 vezes mais ké-frô’s!

É uma praga complicada de lidar (os ké-frô… mas os pombos também…)! Ora são flores, ora são brincos coloridos a piscar, ora tiaras de plástico, ora uns imanzinhos extremamente irritantes que tenho visto só mesmo em Itália. Basta irmos na rua com uma companhia feminina e somos logo interpelados a comprar uma florzinha para a menina! Eu tento explicar que sou português, sou estudante e por isso não tenho dinheiro, que é melhor pedir a algum italiano. Mas parece-me que percebem menos da língua do que eu! E não descolam!

Na famosa Piazza del Duomo, aqui em Milano, existem muitos, mas mesmo MUITOS ké-frô’s. Ora, se eu vou na rua e vejo-os sempre cheios de flores na mão, e não vejo ninguém a comprar ou que tenha comprado, inquieta-me uma questão: MAS PORQUE É QUE ELES INSISTEM???

Saudações milanesas!

10 dezembro 2006

Lost in Translation

Crónicas Milanesas #4
POLIGLOTA! Eu sou um poliglota! Ao fim de 83 dias a residir em terras de estranhos, já consigo arranhar o suficiente de italiano! Até aqui era um mero “bi-glota” remediado, com um português mediano e um inglês reles. Agora continuo com o português mediano, aumentei o inglês para um desenrascado, e adquiri um italiano arranhado!

Além disso, acho que já toco num poliglotismo-advanced, porque consigo usar as três línguas numa mesma frase, com a destreza e à-vontade que essa idiotice permite! E melhor ainda, consigo responder em italiano quando me falam em inglês, sem sequer me aperceber! Ou seja, uma verdadeira confusão de línguas!

Agora compreendo um pouco melhor os nossos imigras, que no verão nos invadem com mercis, vacances, çavas e palavras afins: ao fim de um ano inteiro a levar com uma língua estrangeira nos ouvidos, confunde-se o próprio cérebro, e sai o que se ouve! Dilemas de quem se perde na tradução!

Saudações milanesas!

09 dezembro 2006

OLHARES ... #15

...por Cinque Terre
Daniel Domingues, Vernazza - Italia 2006

08 dezembro 2006

OLHARES ... #14

...por Cinque Terre
Daniel Domingues, Cinque Terre - Italia 2006

07 dezembro 2006

OLHARES ... #13

...por Cinque Terre

Daniel Domingues, Riomaggiore - Italia 2006

01 dezembro 2006

LIBERDADE ... voxpop

Aproveitando o dia da Restauração da Independência de Portugal, lanço um voxpop nos comentários deste post.

O QUE É A LIBERDADE? O QUE É SER LIVRE?

Fico à espera que colaborem com O Código. Não se prendam ao simples significado relacionado com o feriado!


Restauração da Independência
(fonte wikipedia)
A Restauração da Independência é um feriado comemorado em Portugal anualmente no dia 1 de Dezembro, para assinalar a recuperação da independência nacional face à Espanha em 1640, que durante 60 anos ocupou o país e o oprimiu.

A morte de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica. Nas Cortes de Tomar de 1581, Felipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal. Durante sessenta anos Portugal sofreu o domínio filipino. No dia 1 de Dezembro de 1640, os Portugueses restauraram a sua independência.

Ao contrário daquilo que o monarca prometeu nas cortes de Tomar de 1580, ainda no seu mandato, e de modo mais intenso no reinado seu sucessor, Filipe III de Espanha, o desrespeito dos privilégios nacionais vinha agravando-se. Os impostos aumentavam; a população empobrecia; os burgueses ficavam afectados nos seus interesses comerciais; a nobreza estava preocupada com a perda dos seus postos e rendimentos; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante o desinteresse dos governadores filipinos.

Portugal estava também envolvido nas controvérsias europeias que a Espanha estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).