Mais um poema da minha autoria.
Morte de um galho
O sol bate na vidraça
Imune ao seu desejo
Ardente como a garça
Que sopra num bocejo.
Água vem ai meu moinho
Sobe a cima, sobe a baixo
Corre sempre, vai sozinho
Pela sombra, simples gajo.
Puxa a arma da cintura
Pedra sai num curto galho
Retrato não trás fissura
No vermelho do Carvalho
Sopra vento, sopra curto
Moinho não está fechado
Água corre por um surto
De um curso todo errado.
Vem a garça lá do fundo
Voa rasa pela aragem
Sofre sempre por um mundo
Cansado, da viagem...
Há 8 anos
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